sábado, 5 de janeiro de 2013

Lista de exercício SQL

Passos para a utilização do SQLite:
a) realizar o download dos arquivos abaixo listados (sqlite3.exe e biblio.db)

b) no ambiente command prompt (menu iniciar -> executar/run -> cmd.exe), acessar a pasta que contém ambos arquivos acima mencionados e executar o comando "sqlite3 biblio.db"

c) já na interface do sqlite3 (o command prompt deixa de exibir o caminho da pasta em uso e exibe a linha "sqlite>") utilizar os comandos ".mode column" (exibe os resultados em forma de colunas) e ".headers on" (exibe cabeçalhos nos resultados).

1 Listar os livros disponíveis, indicando Titulo, editora, preço e isbn
select titulo, editora.nome as editora, valor, isbn from livro, editora, compra, publicado where livro.idl=compra.idl and publicado.idl=livro.idl and editora.ide=publicado.ide;

2 Listar as línguas das obras disponíveis, indicando o número de obras associadas a cada uma das línguas existentes
select titulo, lingua from livro;

3 Contar o número de livros existentes
select count (idl) as livros from livro;

4 Contar o número de livros existentes por ano de compra
5 Listar as editoras existentes, indicando o número de livros por cada editora
select editora.nome as editora, count (idl) from editora, publicado where publicado.ide=editora.ide group by editora;

6 Contar o número de diferentes autores, existentes na base de dados
select distinct count (autor.nome) as autores from autor;

7 Contar o número de nacionalidades distintas
select distinct nacionalidade from autor;

8 Listar as nacionalidades, indicando o número de autores para cada uma delas
select distinct nacionalidade, count(autor.nome) as autores from autor;

9 Listar as editoras, indicando o número de livros publicados por cada
select editora.nome as editoras, count (idl) from editora, publicado where editora.ide=publicado.ide group by editoras;

10 Indicar o valor de livros comprados por autor
select autor.nome, sum(valor) as valores from compra, autor, escrito where compra.idl=escrito.idl and autor.ida=escrito.ida group by nome;

11 Indicar o valor de livros comprados por editora
select editora.nome as editora, sum(valor) as valores from compra, editora, publicado where compra.idl=publicado.idl and editora.ide=publicado.ide group by editora;

12 Indicar o valor de livros comprados por ano
13 Indicar o número de compras efetuadas por ano
14 Listar as compras efetuadas por editora
select titulo, editora.nome as editora, valor from livro, compra, editora, publicado where compra.idl=livro.idl and publicado.ide=editora.ide and publicado.idl=compra.idl order by editora;

15 Listar as compras efetuadas por língua e ordenadas por editora
select titulo, valor, editora.nome as editora, lingua from livro, compra, editora, publicado where compra.idl=livro.idl and publicado.ide=editora.ide and publicado.idl=compra.idl order by editora;

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Sistemas de informação e fluxo de informação.

Segundo capítulo do Trabalho Semestral da cadeira de Métodos e Técnicas de Comunicação - módulo teórico:
A abordagem sistêmica é um dos métodos mais usados para se analisar fenômenos ou eventos que ocorrem dentro de organizações. Como dito anteriormente, uma das propostas do trabalho é trazer aos colegas de outros cursos algumas noções de gestão de informação que podem ser úteis para as suas carreiras profissionais/acadêmicas.
Assim, a abordagem sistêmica decorre do conceito de “sistema”. Um sistema pode ser definido basicamente como uma série de componentes que desempenham, em conjunto, determinadas funções de modo a atingir um determinado objetivo.
Um exemplo trivial pode ser obtido tomando por base um “sistema de jogo” no futebol, onde todos ou alguns dos jogadores de uma equipa recebem algumas ordens (posicionamento, recepção de bola, distribuição para jogadores-chaves, etc.) e executam-nas de modo a atingir um objetivo (marcar um gol, impedir o avanço do adversário, etc.).
Sistemas de informação, por sua vez, são sistemas que têm como propósito dotar as organizações de informações que lhes sejam relevantes. São elementos de um sistema: entradas e recursos; saídas; processamento; ambiente; retroalimentação; relações dos elementos.
Para melhor explicar os elementos, analisa-se o ambiente da sala de aula. Entrada é a “matéria-prima” que será transformada pelo sistema, no caso, os alunos. Recursos são os elementos indispensáveis para que a transformação ocorra, neste exemplo, são os professores, a propria sala, etc. Saída é o objetivo que a organização deseja obter, ou seja, a transmissão de conhecimento para os alunos. Ambiente refere-se àquilo que, apesar de externo ao sistema, opera trocas, interfere ou sofre interferência do mesmo, no caso, outras salas de aula, a universidade, a cidade do Porto, etc.
Fluxo de informação é o caminho que a informação realiza dentro de uma organização e que está relacionado com as funções do sistema de informação, que são: recolher; processar; armazenar; distribuir; respresentar a informação.
Atentar para a importância do fluxo da informação, seja no âmbito pessoal ou no contexto de uma organização, implica em compreender que a qualidade da informação saída de um dado sistema depende da qualidade da informação que se introduz neste mesmo sistema.
Neste sentido, cabe mencionar a anedótica expressão comumente utilizada por profissionais e teóricos da Ciência da Computação “Garbage in, garbage out”, em vernáculo algo como entra lixo, sai lixo.
O que é informação?

Primeiro capítulo do Trabalho Semestral da cadeira de Métodos e Técnicas de Comunicação - módulo teórico:

"O presente trabalho destina-se a analisar os efeitos que o excesso de informação traz para os sistemas, em geral, dentro da perspectiva teórica da Ciência da Computação. Uma das propostas deste trabalho é demonstrar aos colegas de classe as aplicações práticas que algumas das estratégias aqui descritas podem resultar em benefícios nos âmbitos acadêmicos, profissionais e até mesmo pessoais.

Para se falar sobre excesso de informação há alguns pressupostos teóricos a serem definidos previamente de modo a balizarem o desenvolvimento do trabalho.

Primeiramente há que se buscar uma definição para informação. O senso comum diz-nos um pouco sobre o assunto, visto que ter informação ou estar informado sobre um assunto é saber ou conhecer algo sobre isso. Vê-se então uma linha existente entre informação e conhecimento.

Há muitos outros significados para a palavra informação que podem ser encontrados nos dicionários, contudo, o mais importante para este trabalho diz que a informação é o “produto do processamento de dados”. (Instituto Antônio Houaiss, 2012).

No âmbito das Ciências da Informação, dados e informação formam um binômio quase indissociável. Sendo a informação o produto do processamento de dados, portanto, é necessário tentar conceituá-lo de igual maneira.

Pode-se encontrar diversos conceitos de dados, como “fato bruto ou suas representações” (Audy, et al., 2005), “observações dos estados do mundo” (Davenport, 1999) ou mesmo “informação em potencial” (Nichols, 1969). O que se sabe à partida é que há uma relação de subordinação entre dados e informação, sendo esta o produto do processamento daqueles. Assim, os dados processados geram informação e uma das ferramentas que desempenha esta tarefa é o computador, que é um exemplo de “processador simbólico”.

O computador não é o primeiro processador desta natureza existente, outro exemplo é a própria mente humana que consegue trabalhar com dados na forma de símbolos. A vantagem de utilizar computadores para processamento de dados relaciona-se com o volume de dados que podem ser processados, a velocidade com que esta tarefa é relacionada, a capacidade de armazenamento e a fiabilidade na persistência dos dados. Assim, vê-se que tanto pessoas quanto computadores têm a capacidade de lidar com dados e conforme será visto adiante, o mesmo não se pode dizer em relação à informação. A informação é resultado do processamento dos dados, conforme definição dicionarizada, mas não parece suficiente tratá-la apenas como tal, então seguem alguns conceitos adicionais:

• “A informação é o resultado da análise de dados, de forma útil para determinado problema ou contexto”. (Gouveia & Ranito, 2004)

• “A informação (na ciência do comportamento) é um signo ou conjunto de signos que impulsionam uma ação; distingue-se dos dados porque dados não são estímulos de ação, mas simplesmente cadeias de caracteres ou padrões sem interpretação”. (Murdick & Munson, 1988)

Assim, vê-se que a finalidade e a relevância da informação dependem do contexto em que ela está inserida, bem como, do objetivo a que se pretende chegar. Cabe dizer ainda, que a informação é aquilo que é indispensável para a tomada de decisão ou para a ação racionais. Existem poucas situações da vida em que não se utiliza a informação para decidir ou agir racionalmente de uma determinada forma, por exemplo:

• para decidirmos se levamos ou não o guarda-chuva verificamos a previsão do estado do tempo para nos informarmos dos riscos de chover nesse dia;

• se usamos um casaco mais quente é porque temos a informação de que está mais frio, etc.;

A informação depende do contexto em que se quer aplicá-la e seu valor intrínseco depende da sua qualidade. Tanto mais valiosa será uma informação quanto mais qualidades ela possuir, e consequentemente, maior será o seu custo de obtenção. As principais qualidades que uma informação pode ter são: ser precisa ou correta; completa; oportuna (existe em tempo e local adequados); concisa ou clara.

Além de suportar a decisão a ser tomada, a informação para ser válida precisa ser compreendida e interpretada em termos do contexto. Todas estas operações (decidir, interpretar, compreender e decidir) pelo menos por enquanto, só podem ser executadas por seres humanos, razão pela qual, em termos estritos, não é correto dizer que computadores lidam com informação, visto que, eles só são capazes de lidar com dados, processando-os em outros dados ou informações que serão compreendidas e utilizadas por seres humanos."